quinta-feira, 27 de novembro de 2008

POESIA DE UM ALUNO DA APAE


Poesia de um aluno da APAE!



Refletir é importante!!!



Esse poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado pela sociedade de
excepcional.
Excepcional é a sua sensibilidade!!!!!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15.


Ilusões do Amanhã

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)


Nota:
Peço que divulguem para prestigiá-lo.
Se uma pessoa que encontra as barreiras que ele encontra, acredita
tanto no amor, por que a maioria das que se dizem 'normais' procuram,
ao contrário, negar sua existência?


Eu felizmente ainda acredito nas pessoas e num mundo melhor!!!!!!!

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

MEDICINA HIPERBÁRICA



Definição
A Medicina Hiperbárica ou Oxigenoterapia Hiperbárica(OHB) é uma modalidade terapêutica que utiliza o efeito experimentado pelo organismo ao ser submetido a uma pressão acima da pressão atmosférica.

Ao ser administrado oxigênio a 100% a um paciente submetido a uma pressão 2 a 3 vezes maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, consegue-se obter, além da saturação de 100% da hemoglobina, um aumento significativo de oxigênio livre, não ligado à hemoglobina que, dissolvido no plasma (até 2.000 mmHg), alcança os diversos tecidos do organismo. Nestas condições, observa-se uma rápida normalização dos processos de cicatrização de feridas e um combate efetivo a várias infecções.

Portanto, devido a estes efeitos cicatrizantes da oxigenoterapia hiperbárica sobre os tecidos, o método é indicado como tratamento principal ou coadjuvante a diversas doenças agudas ou crônicas, de natureza isquêmica, infecciosa, traumática ou inflamatória, geralmente graves e refratárias aos tratamentos convencionais.
As patologias que se beneficiam com o emprego da oxigenoterapia hiperbárica, de acordo com o último Committee Report da UHMS, publicada em 1994, ratificado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo em sua resolução de n.º 1457/95 publicado no DOU em 19 de outubro de 1995.
. Embolias gasosas
. Gangrena gasosa
. Síndrome de Fournier
. Infecções necrotizantes de tecidos moles
. Isquemias agudas traumáticas
. Vasculites agudas
. Queimaduras térmicas e elétricas
. Lesões por radiação
. Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco
. Osteomielites
Câmara Hiperbárica
Embora os registros apontem que desde o século XVI são realizados estudos com oxigenoterapia hiperbárica, o uso científico de câmaras hiperbáricas na medicina clínica começou em 1955.

O equipamento necessário para criar condição hiperbárica de forma absolutamente segura é uma cãmara hiperbárica devidamente certificada. Assim, ela oferece, além de conforto, uma central de monitoração, que detém o controle contínuo dos percentuais de oxigênio, com suprimento individual por paciente e circuito de som e vídeo, que monitora permanentemente o tratamento e as atividades internas da câmara.

São dois tipos de câmaras hiperbáricas: a monoplace, para um paciente apenas e a multiplace, que são apropriadas para acomodar mais pacientes, um auxiliar técnico e um médico hiperbarista.

GENTE QUE COISA FANTÁSTICA E INOVADORA!
ADOREI ESSA PESQUISA QUE FIZ NA NET...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

HOMENAGEM BERTA MARIA JÚLIA LUTZ


No mês de novembro comemoramos conquistas importantes para o povo brasileiro, entre elas o dia da Proclamação da República e do voto feminino. Com a República, foi implantado no País o federalismo, o sistema presidencialista, a independência dos poderes. Foi o fim da hierarquia baseada no nascimento e na tradição da família, que foi substituída pela forma republicana e pela democracia
O direito do povo escolher seus governantes também passou por várias mudanças.Hoje no Brasil o direito ao voto é assegurado a todos os cidadãos maiores de 18 anos. Mas nem sempre foi assim. Em 1822, um pouco depois da independência do País, só votavam os homens brancos e ricos. Os pobres não tinham esse direito, e os negros eram escravos, portanto serviçais, as mulheres nem pensar.
Cento e oitenta anos depois, a história mudou e transformou o voto feminino em fator decisivo no quadro político nacional. Nas eleições deste ano o voto da mulher teve um peso muito importante. Ele representou cerca de 51% do eleitorado nacional. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral foram 58.604.626 mulheres contra 56.431.895 homens
Em 1930, era aprovado no Senado o projeto que estendia o direito de voto às mulheres. Com a Revolução de 30 as atividades parlamentares foram suspensas, atrasando em dois anos o sonho das mulheres.
A luta feminina pelo direito de poder escolher seus governantes tem sua história contada através de Berta Maria Júlia Lutz, filha do famoso cientista Adolfo Lutz, que liderou o movimento decisivo para a conquista do voto. Seu trabalho foi responsável pela aprovação do Novo Código Eleitoral, em 1932, no governo de Getúlio Vargas.